McLaren F1: O Carro “Impossível” de dar Perda Total (PT)
O McLaren F1 é um dos carros mais icônicos e valiosos do mundo.
Lançado em 1992, o McLaren F1 até hoje é considerado um dos supercarros mais impressionantes de todos os tempos.
Além da sua velocidade incrível e tecnologia avançada, há algo que chama muita atenção: esse carro é praticamente impossível de ser dado como perda total em um incidente – independente do tamanho ou gravidade.
Parece exagero? Sim, mas acredite, o McLaren F1 tem uma série de características que o tornam praticamente imortal, mesmo depois de um acidente sério.
Mas o que faz esse carro ser tão especial? Como ele consegue escapar de ser considerado perda total (PT), mesmo quando sofre um grande dano?
Continue lendo e descubra o que faz o F1 ser tão único e por que ele é tão difícil de ser destruído, mesmo nas situações mais extremas.
Origem do McLaren F1 e Dados Técnicos

Fonte: Instagram/@nycarspotters
O McLaren F1 é um carro esportivo famoso, criado pela McLaren, uma empresa britânica de carros de corrida. Ele foi lançado em 1992 e é conhecido como um dos carros mais rápidos e avançados da sua época.
A ideia do McLaren F1 começou quando a empresa decidiu fazer um carro superesportivo para a estrada, mas com a tecnologia e o desempenho de um carro de corrida.
O projeto foi liderado por Gordon Murray, um engenheiro que trabalhou na McLaren e que queria criar um carro que fosse o mais rápido e mais leve possível, com um design único.
O F1 tem um motor V12 de 6,1 litros, feito pela BMW, e que consegue gerar 689 cv e alcançar mais de 390 km/h, o que era muito rápido para a época – sendo considerado até hoje o carro com motor aspirado mais rápido do mundo – e fazendo de 0 a 100 km/h em apenas 2,7 segundos.
Outro detalhe interessante é que ele tem apenas um banco no centro, com dois outros bancos atrás, o que dava uma sensação de um cockpit maior para o motorista. Esse design era bem diferente de outros carros esportivos, que tinham seus bancos nas laterais. Isso sem contar o fato do F1 ter “asas de gaivota” (portas que abrem para cima).
Além disso, o F1 é feito com materiais leves e modernos, como fibra de carbono, o que ajuda a torná-lo mais rápido e seguro. Ele também tem um sistema de suspensão e aerodinâmica de ponta para a época do seu lançamento.
Em 1998, o McLaren F1 conseguiu bater o recorde de carro de produção mais rápido do mundo, com uma velocidade máxima de 391 km/h. Mesmo com a tecnologia atual, o F1 ainda é considerado um dos carros mais incríveis já feitos.
Um Carro que vale uma Fortuna

Fonte: Instagram/@zachbrehl
Atualmente, o McLaren F1 tem um preço médio de 18 milhões de dólares em leilões, com algumas unidades chegando a custar mais de 20 milhões. Isso faz dele um dos carros mais caros do mundo.
E o que isso tem a ver com a perda total? Simples: o valor de um carro é o que determina se ele pode ou não ser considerado perda total. Quando um carro comum sofre um incidente de trânsito, a seguradora analisa os custos de reparo.
Se o conserto for maior do que cerca de 75% do valor do carro, ele é declarado como “perda total” – popularmente conhecido como PT. Mas com o McLaren F1, isso praticamente nunca acontece, afinal, é um carro com um preço que beira os R$100 milhões – e que já teve três unidades na versão GTR que passaram pelo Brasil.
Quanto custa Consertar um McLaren F1?
Mesmo que um McLaren F1 passe por um sério incidente, os custos de conserto dificilmente ultrapassam seu valor de mercado.
Por exemplo: Uma batida frontal que destruiria um carro comum pode custar milhões de dólares para reparar um F1. Mas ainda assim, o carro continua valendo muito mais do que isso. Ou seja, qualquer dano que ele sofra, sempre valerá a pena consertar.
Exclusividade e Manutenção Especializada

Fonte: Instagram/@aaronandcars
Outro motivo pelo qual o McLaren F1 nunca é dado como perda total é que ele é extremamente raro. Apenas 106 unidades foram fabricadas no mundo todo, contando todas as diferentes versões (versão básica, LM, GTR e GTR LM).
Isso significa que não existem peças sobrando em qualquer lugar por aí. Mas isso também faz com que cada unidade tenha um valor quase que inestimável e muito cobiçadas por colecionadores ao redor do mundo.
Suporte Oficial da McLaren
A própria McLaren tem um programa exclusivo para donos do F1. Eles ainda oferecem manutenção e peças originais, mesmo depois de mais de 30 anos desde o lançamento do carro.
Se for necessário, a McLaren enviará engenheiros especializados para qualquer lugar do mundo para reparar o carro. Isso significa que mesmo um carro totalmente destruído pode ser reconstruído do zero se for necessário, mantendo sua autenticidade e o valor.
Exemplos de McLaren F1 restaurados

Fonte: R7
Existem alguns casos do modelo que sofreram danos sérios, mas foram totalmente restaurados. Confira:
O Caso de Mr. Bean
O ator Rowan Atkinson (Mr. Bean) bateu seu McLaren F1 em 2011. O conserto demorou quase 1 ano e custou cerca de R$6 milhões, mas mesmo assim ele vendeu o carro depois por cerca de R$60 milhões, continuando a ser um dos carros mais valiosos do mundo.
O McLaren F1 Japonês
Outro caso famoso é um McLaren F1 no Japão que pegou fogo. Muitos acharam que o carro estava completamente perdido, mas ele foi reconstruído do zero pela McLaren e voltou a rodar como se nada tivesse acontecido – saiu mais barato reconstruir do que declarar perda total.
Um Carro que nunca Envelhece

Fonte: Instagram/@colinpoudrouxphotography
O McLaren F1 é mais do que um carro: ele é uma lenda. Seu altíssimo valor de mercado, sua raridade e a possibilidade de restauração completa fazem com que seja quase impossível que ele seja declarado como perda total.
Mesmo que um incidente destrua completamente uma das pouquíssimas unidades existentes, sempre haverá motivos para reconstruí-lo. Se existe um carro no mundo que simplesmente não pode “bater as botas”, esse carro é o McLaren F1.
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